Nos últimos tempos, uma discussão que tem sido feita com constância é a respeito dos convênios e planos de saúde, um dos setores com maior número de clientes insatisfeitos, segundo dados de órgãos como o PROCON e a PROTESTE. A constância dos problemas traz à tona uma discussão que necessita ser feita: a privatização da saúde pública, o desmanche do sistema público e a falta de atenção dos planos de saúde para com seus clientes.
Nossa Constituição Federal de 1988 elegeu o tripé Saúde, Seguridade e Assistência Social como deveres do Estado e direitos integrais da população: a Saúde, direito universal; a Assistência Social, para quem dela precise e a Seguridade, para quem contribui. Entretanto, os planos de saúde negam-se a cumprir o que está disposto na Carta Magna.
Recentemente, clientes de planos entraram na justiça com o intuito de angariar direitos básicos como uso de balão de oxigênio, por exemplo, como foi noticiado pela imprensa. Neste sentido, percebe-se uma total falta de comprometimento por parte das empresas e o desrespeito ao princípio da humanização.